Fraudadores aproveitam período para enviar emails maliciosos com falsas promoções
Desde 2010, a Black Friday, data comercial tradicionalmente realizada nos Estados Unidos como um dia de queima de estoques, começou a ser feita no Brasil. A última edição da Black Friday no Brasil movimentou um volume de R$ 1,16 bilhão só nas compras de e-commerce, segundo dados da E-bit. O problema é que as ofertas online são ótimas iscas de phishing para fraudadores, que lançam links de páginas falsas com supostas promoções, com o objetivo de instalar arquivos maliciosos ou roubar informações pessoais.
Muitos usuários acabam recebendo e-mails que aparentam ser de empresas idôneas, mas não passam de golpes. Se clicar no link, ou responder a qualquer solicitação, o usuário poderá ter seus dados pessoais e senhas roubados.
Descarte as ofertas com descontos mirabolantes e fora dos canais oficiais das empresas. Não confie em promoções de empresas nas quais você não solicitou cadastro. Procure verificar a veracidade do anúncio sempre no site oficial da empresa.
Sites com erros gramaticais ou com imagens de baixa resolução geralmente é isca para phishing. Fuja destes sites, mesmo que a oferta pareça muito tentadora.
Passe o cursor do mouse sobre o link antes de clicar sobre o site da loja. A URL verdadeira aparecerá e você pode ver exatamente para onde será redirecionado. Na dúvida, delete o e-mail e abra um novo navagador para ir até o site oficial da loja.
Se o e-mail recebido apresenta uma compra desconhecida não clique, a chance de ser falso é grande. Abra um novo navegador e vá diretamente para o site do seu banco ou cartão de crédito para verificar as últimas despesas.
Tenha sempre um antivírus no seu computador capaz de bloquear as possíveis ameaças. “Desconfie das ofertas com valores muito abaixo do mercado.
O Procon-SP tem uma lista com mais de 400 endereços de lojas virtuais que não cumprem a entrega ou não oferecem canais de atendimento para os clientes, por isso devem ser evitados. A lista é atualizada sempre que o órgão recebe uma reclamação do consumidor. As queixas ocorrem principalmente por falta de entrega do produto. Quando o Procon tenta contato para solucionar o problema e estes fornecedores não são localizados, eles são incluídos na lista. As tentativas de localização são feitas através de um rastreamento no banco de dados de órgãos como Junta Comercial, Receita Federal e Registro BR – responsável pelo registro de domínios no Brasil.