Um levantamento realizado pela organização Anti-Phishing Working Group (APWG) demonstra um aumento de 61% nos casos de phishing no segundo trimestre de 2016, comparado com o mesmo período do ano passado. O “Phishing Activity Trends Report” toma como base o número de denúncias de campanhas de phishing recebidas pelo grupo além de sites de phishing encontrados pelos seus pesquisadores.
O grupo registrou um total de 466,065 mil sites únicos de phishing no segundo trimestre de 2016, dos quais 158,782 mil foram registrados só no mês de junho deste ano.
Observou-se um aumento contínuo no número de sites encontrados no período dos últimos seis meses pesquisados, com a maior alta registrada no mês de abril quando foram contabilizados 158,988 sites de phishing.
O total de do segundo trimestre deste ano foi de 61% sobre os 289.371 phishings encontrados no primeiro trimestre de 2016, que foi uma alta expressiva sobre o período anterior, quando foram computados 158.574 phishings.
Embora parte do aumento seja atribuída a melhorias para dados e tecnologias, é provável que grandes campanhas tenham atacado serviços e/ou nuvens de organizações. O gráfico abaixo apresenta estatísticas dos índices de marcas alvos de phishing de acordo com domínios únicos, exclusivos e URLs únicas
O setor de varejo/serviços é foi o mais atingido no período, concentrando 43% dos ataques. Foi seguido pelos setores financeiro (16%) e pagamentos (13%).
Neste levantamento foram encontradas 18 milhões de novas amostras de malware, uma média de mais de 200.000 por dia. Apesar do alto índice, esse montante é 10% menor do que os números do trimestre anterior, quando foram notificadas 20 milhões de novas amostras.
Trojans são maioria entre os tipos de malware. Ataques de ransomware se multiplicaram consideravelmente.
Neste trimestre, o país com o maior número de computadores infectados foi a China, onde 49.02% das máquinas estão infectadas, seguido por Taiwan (47,34%) e Turquia (40.99%). O Brasil ficou na 9ª posição com 34.68% de máquinas infectadas.
Os países com as menores taxas de infecção estão principalmente no oeste Europa. Países escandinavos tiveram as mais baixas taxas de infecção. Suécia teve apenas 19,88% de índice, seguido da Finlândia, com 20,65%; e da Noruega com 21,63%.
Para ler o relatório completo, clique aqui.
